Desse modo, foi mister recorrer de forma mais central à obra “A corrosão do caráter: as consequências pessoais do trabalho no novo capitalismo” de Richard Sennett, que levanta reflexão e questionamentos acerca das novas formas capitalistas de opressão, sobre as constantes reinvenções das instituições e de como os indivíduos estão conseguindo sobreviver em meio ao caos. Fazendo-se necessária também uma interlocução com Max Weber – já que Sennett segue por essa linha weberiana de metodologia compreensiva –, com Karl Marx, Ricardo Antunes – que aborda a centralidade do trabalho, – e com a autora Sara Granemann que incrementa o diálogo abordando trabalho e sociabilidade, numa perspectiva marxista, que cabe muito bem à discussão.